quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Santa Escolástica - Santo do Dia

Santa Escolástica

10 de Fevereiro


Santa Escolástica Hoje, recordamos o testemunho daquela que foi irmã gêmea de São Bento, pai do monaquismo cristão. Ambos nasceram em 480, em Núrsia, região de Umbria, Itália.

Santa Escolástica começou a seguir Jesus muito cedo. Mulher de oração, ela sempre foi acompanhando o irmão por meio de intercessão. Depois, ao falecer seus pais, ela deu tudo aos pobres. Junto com uma criada, que era amiga de confiança e seguidora também de Cristo, foi ter com São Bento, que saiu da clausura para acolhê-la. Com alguns monges eles dialogaram e ela expressou o desejo de seguir Cristo através das regras beneditinas.

São Bento discerniu pela vocação ao ponto de passar a regra para sua irmã e ela tornou-se a fundadora do ramo feminino: as Beneditinas. Não demorou muito, muitas jovens começaram a seguir Cristo nos passos de São Bento e de Santa Escolástica.

Uma vez por ano, eles se encontravam dentro da propriedade do mosteiro. Certa vez, num último encontro, a santa, com sua intimidade com Deus, teve a revelação de que a sua partida estava próxima. Então, depois do diálogo e da partilha com seu irmão, ela pediu mais tempo para conversar sobre as realidades do céu e a vida dos bem-aventurados. Mas São Bento, que não sabia do que se tratava, por causa da regra disse não. Ela, então, inclinou a cabeça, fez uma oração silenciosa e o tempo, que estava tão bom, tornou-se uma tempestade. Eles ficaram presos no local e tiveram mais tempo.

A reação de São Bento foi de perguntar o que ela havia feito e desejar que Deus a perdoasse por aquilo. Santa Escolástica, na simplicidade e na alegria, disse-lhe: "Eu pedi para conversar, você não aceitou. Então, pedi para o Senhor e Ele me atendeu".

Passados três dias, São Bento teve a visão de uma pomba que subia aos céus. Era o símbolo da partida de sua irmã. Não demorou muito, ele também faleceu.

Santa Escolástica, rogai por nós!

O que está emergindo do nosso coração? - HOMILIA DIÁRIA

O que está emergindo do nosso coração?

Postado por: padrepacheco

fevereiro 10th, 2010

O Evangelho de hoje (e nós queremos dar continuidade ao de ontem, pois é a continuação dele) nos regala com um dos trechos mais significativos de Marcos: a discussão do que é puro e do que é impuro. Os discípulos – como vimos ontem – se puseram a comer sem lavar as mãos . Mas lá estavam alguns vizinhos piedosos, da irmandade dos fariseus, acompanhados dos professores de teologia (escribas), vindos da capital, de Jerusalém. Logo se intrometeram dizendo que é proibido comer sem lavar as mãos. Como também era necessário lavar as coisas compradas no mercado, os pratos, as tijelas e tudo o mais. Mas Jesus acha tudo isso muito exagerado, sobretudo, porque dão a isso um valor sagrado.

Na realidade, a piedade de Israel era relativamente simples. Religião complicada era a dos pagãos, que viviam oferecendo sacrifícios e queimando perfumes para seus deuses cada vez que desejavam alguma ajuda ou queriam evitar um castigo. Mas a religião de Israel era sóbria, pois só conhecia um único Deus e Senhor. Consistia em observar o sábado, oferecer uns poucos sacrifícios, pagar o dízimo e, sobretudo, praticar a lealdade (amor e justiça) para com o próximo. Moisés já havia dito que não deviam acrescentar nada a estas regras simples, admiradas até mesmo pelos outros povos. E São Tiago – o mais judeu dos autores do Novo Testamento – afirma claramente: "Religião pura e sem mancha diante do Deus e Pai é esta: "assistir os órfãos e as viúvas em suas dificuldades e guardar-se livres da corrupção do mundo" (Tg1,27).

Mas no tempo de Jesus, os "mestres da Lei" tinham perdido esse sentido de simplicidade. Complicaram a religião com a observância que originalmente era destinada aos sacerdotes. Clericalizaram a vida dos leigos. "Queriam ser mais santos que o Papa!". Chegavam a dizer que era mais importante fazer uma doação ao templo do que ajudar com esse dinheiro os velhos pais necessitados. Inversão total das coisas. Ajudar pai e mãe é um dos Dez Mandamentos, enquanto de doação ao templo  esses mandamentos nem falam. Declaravam também impurezas num monte de coisas. No templo, tudo bem, o bezerro ou o cordeirinho a ser oferecido tem de ser bonito, puro, sem defeito. Mas no dia a dia, a gente come o que tem e do jeito que pode. Sobretudo, a gente pobre, os migrantes, como eram os amigos de Jesus. Contra todas essas invenções piedosas o Senhor se inflama. Não é aquilo que entra em nós – e que é evacuado no devido lugar – que nos torna impuros, mas a malícia que sai da nossa boca e de nosso coração.

Jesus quis sempre nos ensinar o que Deus quer. A Lei era uma maneira para nos "sintonizar" com a vontade do Altíssimo. E Jesus a [Lei] respeita melhorando-a para torná-la mais de acordo com a vontade do Pai,  a qual é o verdadeiro bem do ser humano. Isso é o essencial. O demais deve estar a serviço do verdadeiro bem da pessoa humana e não a impedir. A verdadeira sintonia com Deus, a verdadeira piedade é o amor a Deus e a Seus filhos e filhas. Práticas piedosas que atravancam isso são doentias e/ou hipócritas.

Mais ainda que a Lei de Moisés, em sua simplicidade original, a "religião" de Jesus deve brilhar por sua profunda sabedoria e bondade. Deve mostrar com toda a clareza o quanto Deus ama Seus filhos e filhas ensinando-lhes a amarem-se mutuamente.

Daí nossa pergunta: nossas práticas religiosas nos ajudam a amar mais a Deus e ao próximo ou apenas escondem nossa falta de compromisso com a humanidade pela qual Jesus deu a vida?


Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

Primeira leitura (1º Reis 10,1-10) - Liturgia Diária

Primeira leitura (1º Reis 10,1-10)

Quarta-Feira, 10 de Fevereiro de 2010
Santa Escolástica


Leitura do Primeiro Livro dos Reis.

1Naqueles dias, a rainha de Sabá, tendo ouvido falar – para a glória do Senhor – da fama de Salomão, veio prová-lo com enigmas. 2Chegou a Jerusalém com numerosa comitiva, com camelos carregados de aromas, e enorme quantidade de ouro e pedras preciosas. Apresentou-se ao rei Salomão e expôs-lhe tudo o que tinha em seu pensamento.
3Salomão soube responder a todas as suas perguntas: para ele nada houve tão obscuro que não pudesse esclarecer. 4Quando a rainha de Sabá viu toda a sabedoria de Salomão, a casa que tinha construído, 5os manjares da sua mesa, os cortesãos sentados em ordem à mesa, as diversas classes dos que o serviam e suas vestes, os copeiros, os holocaustos que ele oferecia no templo do Senhor, ficou pasmada e disse ao rei:
6"Realmente era verdade o que eu ouvi no meu país a respeito de tuas palavras e de tua sabedoria! 7Eu não queria acreditar no que diziam, até que vim e vi com os meus próprios olhos, e reconheci que não me tinham dito nem a metade. Tua sabedoria e tua riqueza são muito maiores do que a fama que chegara aos meus ouvidos. 8Feliz a tua gente, felizes os teus servos que gozam sempre da tua presença e que ouvem a tua sabedoria! 9Bendito seja o Senhor, teu Deus, a quem agradaste, que te colocou sobre o trono de Israel, porque o Senhor amou Israel para sempre, e te constituiu rei para governares com justiça e equidade".
10Depois, ela deu ao rei cento e vinte talentos de ouro e grande quantidade de aromas e pedras preciosas. Nunca mais foi trazida tanta quantidade de aromas como a que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 36) - Liturgia Diária

Salmo (Salmos 36)

Quarta-Feira, 10 de Fevereiro de 2010
Santa Escolástica


— O justo tem nos lábios o que é sábio.
— O justo tem nos lábios o que é sábio.

— Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; confia nele, e com certeza ele agirá. Fará brilhar tua inocência como a luz, e o teu direito, como o sol do meio-dia.
— O justo tem nos lábios o que é sábio, sua língua tem palavras de justiça; traz a Aliança do seu Deus no coração, e seus passos não vacilam no caminho.
— A salvação dos piedosos vem de Deus; ele os protege nos momentos de aflição. O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, defende-os e protege-os contra os ímpios, e os guarda porque nele confiaram.

Evangelho (Marcos 7,14-23) - Liturgia Diária

Evangelho (Marcos 7,14-23)

Quarta-Feira, 10 de Fevereiro de 2010
Santa Escolástica


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: "Escutai todos e compreendei: 15o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. 16Quem tem ouvidos para ouvir ouça".
17Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe perguntaram sobre essa parábola. 18Jesus lhes disse: "Será que nem vós compreendeis? Não entendeis que nada do que vem de fora e entra numa pessoa pode torná-la impura, 19porque não entra em seu coração, mas em seu estômago e vai para a fossa?" Assim Jesus declarava que todos os alimentos eram puros.
20Ele disse: "O que sai do homem, isso é que o torna impuro. 21Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. 23Todas estas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem".

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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