sábado, 17 de janeiro de 2009

Amar por quê?



Amar por quê?
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O espírito pagão ataca a caridade e a destrói.''Se amais somente os que vos amam, que méritos tendes? E se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isso também os pagãos? (Mt 5,46a-47)''.
O motivo da nossa caridade não está somente no próximo, em seu afeto, em seus bons serviços e eficiência, em suas qualidades e, muito menos, na simpatia que se pode ter por ele, ou nos laços de sangue; mas o motivo da caridade está unicamente em Deus, de quem todos nós somos filhos.
É Deus que quer ser descoberto e amado por cada um de nós, mesmo que as marcas do pecado tenham desfigurado a imagem divina em nossas almas.
A razão que nos motiva a amar é Deus.
A caridade nunca é simpatia ou afeto humano, nem filantropia, mas é amar por causa de Deus, em relação a Deus.
Só, assim, o amor pode ser universal e atingir mesmo quem não merece, não é simpático, faz-nos sofrer, é ingrato e até traidor.
Não é assim que o Senhor nos ama?
Jesus não esperou que fôssemos amigos d'Ele para dar a vida por nós.
Ó Senhor, tornai-nos misericordiosos.
Inclinai nosso coração para todas as misérias, as do corpo e ainda mais as da alma.
''Senhor, faça-nos crescer e avantajar-nos na caridade mútua para com todos os homens, como é o nosso amor para convosco''(I Tes 3,12).
Dê-nos olhos para ver e acolher a quem mais necessita da nossa ajuda no dia que se chama hoje.
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Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

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