sábado, 4 de dezembro de 2010

Padre Léo Eterno

 

Padre Léo Eterno 

O amor partilhado!

Posted: 03 Dec 2010 01:45 AM PST

Em 09 de Outubro de 2006, dia em que Padre Léo Tarcísio completara 45 anos, a Canção Nova o presenteou, gravando o programa ''Tenda do Senhor Especial'' em São João Batista-SC- Comunidade Bethânia, casa mãe.
Respondendo a pergunta de como ele se sentia, sabendo que tantas pessoas rezavam por ele, diz com muita emoção: '' Eu me sinto grato a Deus. Tenho experimentado, ao longo desse período difícil que passo, a força da oração. Já disse em outros lugares que é a única coisa que me segura em tantos momentos difíceis, em consequência do câncer.
Em todos os momentos, na hora das dores mais terríveis, onde morfina não faz efeito, anestesia não faz efeito, mas ali brota uma certeza: alguém está rezando por mim. E esse alguém, que não sei quem é porque são muitos, torna-se uma força, uma semente que nos levanta... Às vezes a dor é tão forte, tão intensa, que a gente não consegue rezar''.

O que o sustentava era a certeza de que a todo o momento havia uma pessoa rezando por ele, em todo o mundo e na sua dor, descobriu essa força maior que o impulsionava: a força da oração.

Padre Léo Tarcísio continua seu testemunho: '' Eu vou todos os dias ao HC e vejo pessoas feridas e machucadas e me pergunto: será que tem alguém que reza por eles? Tendo partilhar as orações que recebo com aqueles que não recebem orações.
Se um dia eu fosse escrever 100 páginas sobre o câncer, seriam 100 páginas louvando , bendizendo e glorificando a Deus, pela graça que a gente recebe, quando se tem uma doença feito o câncer.
A doença não vem de Deus. A doença não é vontade de Deus, nem castigo. Deus não quer o sofrimento de ninguém.
O câncer é uma desordem, consequência do pecado, também consequência do meu pecado pessoal. É uma desordem que o mundo está vivendo.
Existem muitas outras formas de cânceres que atacam áreas mais importantes, como no meu caso, o pulmão, fígado, baço, e agora a perna, e a lateral do rosto: é o câncer do desamor, do ódio, do comodismo...
O que custa rezar um Pai Nosso e uma Ave Maria por uma pessoa que você não conheça?
Quantos estão chorando de dor e não tem um remédio, não tem uma morfina. E não tem uma pessoa a seu lado, só pra dizer: Eu estou aqui!
Hoje eu peço a vocês: a primeira Ave Maria e Pai Nosso, não rezem por mim, embora eu esteja com muita dor, mas rezem por aqueles que não têm quem reze por eles''.

Não há como ficar indiferente a esse testemunho de vida e santidade! Primeiro o padre acolhe nossas orações e depois partilha com aqueles que não têm ninguém por eles, vidas que experimentavam a mesma dor.
Hoje descubro que a felicidade pode nos custar o preço da esperança partilhada, quando repartimos o pouco que temos para oferecer. A felicidade existe quando repartimos o amor. Nesse período doloroso, houve momentos em que o padre não tinha nada a oferecer ao Senhor e oferecia a sua dor. Ele fez a experiência do abandono em Deus, deixou tudo, entregou tudo, ficou sem nada, por isso repartiu o que recebeu.
O encontro com o Senhor se dá todos os dias quando se vive o amor no irmão!

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