sexta-feira, 5 de outubro de 2012

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Pastoral Carcerária lembra 20 anos do massacre do Carandiru

 
 

Para relembrar o Massacre do Carandiru, que completa 20 anos nesta terça-feira, 2 de outubro, a Pastoral Carcerária e movimentos sociais vão fazer um ato na Praça da Sé, a partir das 15h, no centro da capital paulista. Leia a denúncia das lideranças e a recordação de um dos mais graves crimes contra a população brasileira.
O primeiro ato, ecumênico, terá início na Catedral da Sé. Cerca de uma hora depois, na Praça da Sé, acontece um ato político-cultural.

No dia 2 de outubro de 1992, policiais invadiram o presídio do Carandiru durante uma rebelião e mataram, com uso de metralhadoras, fuzis e pistolas, ao menos 111 presidiários. Até hoje, ninguém foi responsabilizado pelos crimes.

"O ato não é apenas um resgate da memória dos 20 anos do Carandiru, uma situação clara de que não esquecemos e não esqueceremos jamais do que aconteceu, mas é também uma denúncia pública sobre todas essas políticas de massacre das populações periféricas, pretas e pobres, que ainda acontece nos dias de hoje", disse Rodolfo Valente, advogado da Pastoral Carcerária em São Paulo e integrante da Rede 2 de Outubro.

A denúncia, segundo Valente, não é só do Massacre do Carandiru. "É também uma denúncia ao massacre dos Crimes de Maio, ao Massacre de Eldorado do Carajás", disse.

Nos ataques comandados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) de 2006, que ficaram conhecidos como Crimes de Maio e que ocorreram entre os dias 12 e 20 de maio daquele ano, 493 pessoas foram mortas, entre elas, 43 agentes públicos. Um estudo feito pela organização não governamental (ONG) Justiça Global, divulgado no ano passado, apontou que, em 71 desses casos, houve fortes indícios do envolvimento de policiais que integram grupos de extermínio.

Já em Eldorado dos Carajás, no Pará, a ação da Polícia Militar causou a morte de 21 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Dezenove sem-terra morreram no local e dois a caminho do hospital. As mortes ocorreram durante o confronto com a polícia no quilômetro 96 da Rodovia PA-150, na chamada Curva do S.

No sábado (6), os movimentos sociais também pretendem fazer uma caminhada cultural, marcada para ocorrer no Parque da Juventude, onde antes estava instalado o Complexo Penitenciário do Carandiru.
Fonte: Agencia Brasil (matéria de Elaine Patricia Cruz)

Nota de pesar pelo falecimento de dom Antônio Maria Mucciolo

 


Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, emitiu neste domingo, 30 de setembro, nota de pesar em nome da Conferência pelo falecimento do arcebispo emérito de Botucatu (SP), dom Antônio Maria Mucciolo. A missa exequial será celebrada na manhã desta segunda-feira, 1 de outubro, na catedral mteropolitana e, em seguida, acontecerá o sepultamento na cripta da catedral.
Leia a íntegra da nota abaixo:
Nota de falecimento de dom  Antônio Maria Mucciolo
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil recebe, com pesar, a notícia do falecimento do arcebispo emérito de Boticatu (SP), dom Antônio Maria Mucciolo e se solidariza, na fé, com os familiares, com dom Maurício Grotto e com as comunidades por onde esse nosso Irmão deixou rastros do seu trabalho apostólico.
Dom Mucciolo deixa-nos um legado de grande empenho pelo anúncio do evangelho pelos meios de comunicação social, especialmente pela Televisão. Ele dedicou vários anos do seu ministério episcopal ao cuidado de fazer com que o testemunho e a palavra da fé fosse traduzida para um veículo no qual a imagem é uma expressão importante da mensagem. Dom Mucciolo tem seu nome associado particularmente à formação e consolidação da Rede Vida de Televisão e esteve presente, nos últimos, anos em sua programação religiosa.
O lema escolhido para seu serviço no episcopado "Sentire cum Ecclesia" (sentir com a Igreja) representa uma marca espiritual do trabalho que realizou, com alegria, junto ao povo primeiramente na diocese de Barretos (SP) e, depois, na arquidiocese de Botucatu. E mesmo depois de sua renúncia, em 2000, dom Mucciolo continuou ativo e vibrante no trabalho de evangelização.
Rezamos pelo nosso Irmão que parte para a eternidade, agradecidos ao Pai que nos deu de presente a companhia e o serviço de um homem extraordinário que tanto lutou pela causa da expansão do Reino.
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília
Secretário geral da CNBB

Faleceu dom Antônio Mucciolo

 


A arquidiocese de Botucatu (SP) comunicou na tarde deste sábado, 29 de setembro, o falecimento do bispo emérito, dom Antônio Maria Mucciolo. A missa exquial, segundo informações da arquidiocese, será celebrada no dia 1 de outubro, as 9 horas da manhã, na catedral metropolitana.
Eis a biografia de dom Mucciolo apresentada no site da arquidiocese:

Dom Antônio Maria Mucciolo foi o 6° bispo e o 3° arcebispo da arquidiocese de Botucatu. Nasceu em Castel San Lorenzo, Itália em 01 de maio de 1923. Veio para o Brasil com um ano se fixando em São Paulo, depois Sorocaba. Entrou para o Seminário, matriculando no Seminário de Botucatu em 02 de fevereiro de 1937. Ordenou-se padre em em 04 de novembro de 1949, por dom José Carlos de Aguirre, na Capela do Seminário São Carlos Borromeu.
Nomeado bispo de Barretos (SP) em 26 de maio de 1977, foi ordenado em 15 de agosto de 1977 na Catedral de Sorocaba pelo núncio apostólico, dom Carmine Rocco. Posse em Barretos em 03 de setembro de 1977. Nomeado arcebispo de Botucatu em 28 de junho de 1989. Tomou posse em 09 de setembro de 1989. Criou várias paróquias. Ordenou um bom número de sacerdotes.
Construiu uma grande casa para os sacerdotes idosos denominada "Casa Cura D'Ars".
Colocou no ar a Rede Vida de Televisão. Deu impulso aos meios de Comunicação social. Deu impulso a Pastoral Vocacional. Desmembrou a Arquidiocese de Botucatu criando a nova diocese de Ourinhos em 30 de dezembro de 1998. Renunciou em 07 de junho de 2000. Atualmente era presidente da Rede Vida de Televisão.

Papa nomeia bispo de Caxias do Sul membro de Pontifício Conselho

 
O papa Bento XVI nomeou na manhã de sábado, 29 de setembro, o bispo de Caxias do Sul (RS), dom Alessandro Carmelo Ruffinoni, como membro do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes. Dom Alessandro Ruffinoni, nascido na Itália em 1943, é religioso da Congregação dos Missionários de São Carlos (scalabrinianos).
Dom Alessandro, ordenado em 1970 em Bassano del Grappa, na Província de Vicenza, veio para o Brasil em novembro de 1970. O bispo trabalhou como formador nos seminários das cidades de Casca, nos anos de 1971 a 1978; e de Guaporé, nos anos de 1979 a 1981. Em 1982, foi transferido para Porto Alegre, no CIBAI, e atuou até 1984 como pároco da Paróquia Nossa Senhora da Pompéia. Em 1984 voltou à formação como animador vocacional, na cidade de Guaporé, até 1987.
Em 1988 deixou o Brasil para iniciar uma nova experiência missionária no Paraguai, na localidade de Ciudad del Este, onde atuou como formador e diretor do Centro Missionero Padre Luigi Valtulini. Neste período, foi por duas vezes vigário geral da Diocese de Ciudad del Este, em 1992 e em 1998. Em 1999, voltou para o Brasil como superior provincial da Província São Pedro, residindo em Porto Alegre até o ano de 2004.
Em 2005 foi destinado para Assunção, onde trabalhou na arquidiocese como coordenador da Pastoral dos Migrantes, até a nomeação de bispo. Em 18 de janeiro de 2006 foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar de Porto Alegre, com o título episcopal de Fornos Maior. Foi vigário episcopal do Vicariato de Gravataí, responsável pelas Pastorais Sociais do regional Sul-3 da CNBB e bispo referencial da Pastoral dos Migrantes, de 2007 a 2011.
De maio de 2007 a maio de 2011, ele foi o bispo responsável a nível nacional na CNBB pela Pastoral dos Brasileiros no Exterior. Recebeu no dia 10 de dezembro de 2008 a Medalha do Mérito Farroupilha, outorgada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Em 16 de junho de 2010 o Papa o nomeou coadjutor da diocese de Caxias do Sul, e em 6 de junho de 2011, após a renúncia de dom Paulo Moretto, tornou-se o quarto bispo da diocese de Caxias do Sul.
Junto com dom Alessandro, como membro do mesmo Pontifício Conselho, também foi nomeado Dom Vjekoslav Huzjak, bispo de Bjelovar-Križevci (Croácia).
 

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