Quarta-Feira, 07 de janeiro 2009
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Agora é o tempo da graça, o tempo oportuno.
Tudo o que ficou para trás precisa ser deixado no coração de Deus. Não fique se lamentando, não fique mais com os olhos voltados somente para os problemas.
Olhe para o Senhor. Os olhos d'Ele estão voltados para você e para a sua casa. No número 83 do seu diário, Santa Faustina traz o que o próprio Jesus lhe disse a respeito do significado da intensificação da Misericórdia d’Ele nestes tempos: "Escreve isto: Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia (...)".
O Senhor quer atingir a cada um pessoalmente, penetrar a nossa consciência e o coração com esta graça extraordinária da Divina Misericórdia, capaz de nos transformar em homens e mulheres novos.
O Senhor não nos quer mais olhando para os nossos pecados e para o passado.
Ele nos chama para que sejamos adoradores a fim de experimentarmos a Divina Misericórdia.
A adoração não é para os perfeitos nem para aqueles que já chegaram a um alto grau de santidade.
A adoração é para nós, pecadores, que sentimos o peso do pecado em nós.
São Paulo dizia que sentia o pecado como duas naturezas, duas forças se debatendo uma contra a outra em seu interior: "Por um lado eu conheço e quero o bem, mas enquanto eu sei o que é bom e quero o bem, acabo fazendo o pecado e o mal" (cf. Rm 7,19).
Este grande apóstolo não era um recém-convertido quando escreveu a Carta aos Romanos.
Ele já tinha sofrido muito por Cristo e se transformado bastante, e mesmo assim ainda sentia dentro dele essa luta que acontece com todos nós.
Diante de toda a grandiosidade que nos é apresentada por Deus agora, é preciso abrir o coração para viver um tempo novo.
O Senhor nos prometeu: "Meus olhos estarão abertos e meus ouvidos atentos à oração feita neste lugar.
Pois agora escolhi e santifiquei esta Casa dedicada ao meu nome para sempre. Meus olhos e meu coração estarão nela todo o tempo" (2 Cr 7, 15-16).
Obrigado, Senhor, porque me volto para Ti e o teu amor já me envolve e tua Divina Misericórdia me restaura e salva.
Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib