quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Padre Marcelo Rossi - Mensagem do dia 04 de Novembro de 2009 e Terço Bizantino

 
O Menino e as Flores


Certo dia correndo no transito da rua, trombei com um estranho e disse-lhe:

- Oh, me desculpe, por favor!

E ele disse:

- Ah, desculpe-me também, eu simplesmente nem te vi!

Nós fomos muito educados um com o outro.

Então, nos despedimos e cada um foi pro seu lado.

Mais tarde naquele mesmo dia eu estava fazendo o jantar e meu filho parou do meu lado tão em silêncio que eu

nem percebi.

Quando eu me virei, Eu lhe dei uma bronca.

"Saia do meu caminho garoto!"

E eu disse aquilo com certa braveza, e ele foi embora, certamente com seu pequeno coração partido..

Eu nem imaginava como havia sido rude com ele.

Quando eu fui me deitar, eu podia ouvir a voz calma e doce de Deus me dizendo:

"Quando falava com um estranho, quanta cortesia você usou!

Mas com seu filho, a criança que você ama, você nem sequer se preocupou com isso!

Olhe no chão da cozinha, você verá algumas flores perto da porta..

Aquelas são flores que ele trouxe pra você.

Ele mesmo as pegou, a cor-de-rosa, a amarela e a azul.

Ele ficou quietinho para não estragar a surpresa, e você nem viu as lágrimas nos olhos dele".

Nesse momento, eu me senti muito pequena e agora, o meu coração era quem derramava lágrimas.

Então eu fui até a cama dele e ajoelhei ao seu lado.

"Acorde filhinho, acorde. Estas são as flores que você pegou pra mim?"

Ele sorriu, "Eu as encontrei embaixo da árvore.

Eu as peguei porque as achei tão bonitas como você!

Eu sabia que você iria gostar, especialmente da cor azul"

Eu disse, "filho, eu sinto muito pela maneira como agi hoje.

Eu não devia ter gritado com você daquela maneira."

E ele disse. "Ah papai, não tem problema, eu te amo mesmo assim!!"

Eu disse: "Filho, eu também te amo. E eu gostei das flores, especialmente a azul."

Será que estamos tratando as pessoas que convivemos com o amor que realmente elas merecem?

Vamos nos atentarmos e pedir a Deus que nos dê, Mosqueteiro de Jesus a maior espada;

Paciência, amor, perseverança e um coração de criança?

TERÇO BIZANTINO
 

 
TERÇO BIZANTINO - PECADOS CAPITAIS
 

 
Terço Bizantino, uma oração simples que chega ao céu.
 

 
( PRIMEIRO DIA )
 

 
Terço Bizantino em Vídeo. Assistir
 

 
Terço Bizantino em Aúdio. Ouvir
 



 
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EVANGELIZAR = FELICIDADE, SEJA FELIZ, EVANGELIZE!
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Amados,Abençoe-vos o Deus Todo-Poderoso o Pai † e o Filho e o Espírito Santo. Amém.
Paz e bem! Fique com Deus, e Evangelizem!
Padre Marcelo Rossi

Padre Marcelo Rossi - Mensagem do dia 04 de Novembro de 2009

 
O Menino e as Flores


Certo dia correndo no transito da rua, trombei com um estranho e disse-lhe:

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E ele disse:

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Ele mesmo as pegou, a cor-de-rosa, a amarela e a azul.

Ele ficou quietinho para não estragar a surpresa, e você nem viu as lágrimas nos olhos dele".

Nesse momento, eu me senti muito pequena e agora, o meu coração era quem derramava lágrimas.

Então eu fui até a cama dele e ajoelhei ao seu lado.

"Acorde filhinho, acorde. Estas são as flores que você pegou pra mim?"

Ele sorriu, "Eu as encontrei embaixo da árvore.

Eu as peguei porque as achei tão bonitas como você!

Eu sabia que você iria gostar, especialmente da cor azul"

Eu disse, "filho, eu sinto muito pela maneira como agi hoje.

Eu não devia ter gritado com você daquela maneira."

E ele disse. "Ah papai, não tem problema, eu te amo mesmo assim!!"

Eu disse: "Filho, eu também te amo. E eu gostei das flores, especialmente a azul."

Será que estamos tratando as pessoas que convivemos com o amor que realmente elas merecem?

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Padre Marcelo Rossi

São Carlos Borromeu - Santo do Dia

São Carlos Borromeu

4 de Novembro

São Carlos Borromeu Carlos, o segundo filho de Gilberto, nasceu em 2 de outubro de 1538. Menino ainda, revelou ótimo talento e uma inteligência rara. Ao lado destas qualidades, manifestou forte inclinação para a vida religiosa, pela piedade e o temor a Deus. Ainda criança, era seu prazer construir altares minúsculos, diante dos quais, em presença dos irmãos e companheiros de idade, imitava as funções sacerdotais que tinha observado na Igreja. O amor à oração e o aborrecimento aos divertimentos profanos, eram sinais mais positivos da vocação sacerdotal.
O ano de 1562 veio a Carlos com a graça do sacerdócio.
No silêncio da meditação, lançou Carlos planos grandiosos para a reorganização da Igreja Católica. Estes todos se concentraram na idéia de concluir o Concílio de Trento. De fato, era o que a Igreja mais necessitava, como base e fundamento da renovação e consolidação da vida religiosa. Carlos, sem cessar, chamava a atenção do seu tio (que era cardeal e foi eleito Papa, com o nome de Pio IV) para esta necessidade, reclamada por todos os amigos da Igreja. De fato, o Concílio se realizou, e Carlos quis ser o primeiro a executar as ordens da nova lei, ainda que por esta obediência tivesse de deixar sua posição para ocupar outra inferior. 
Carlos sabia muito bem que a caridade abre os corações também à religião. Por isto foi que grande parte de sua receita pertencia aos pobres, reservando ele para si só o indispensável. Heranças ou rendimentos que lhe vinham dos bens de família, distribuía-os entre os desvalidos. Tudo isto não aguenta comparação com as obras de caridade que o Arcebispo praticou, quando em 1569-1570, a fome e uma epidemia, semelhante à peste, invadiram à cidade de Milão. Não tendo mais o que dar, pedia ele próprio esmolas para os pobres e abria assim fontes de auxílio, que teriam ficado fechadas. Quando, porém, em 1576, a cidade foi atingida pela peste, e o povo abandonado pelos poderes públicos, visto que ninguém se compadecia do povo, ainda procurava os pobres doentes dos quais ninguém lembrava, consolava-os e dava-lhes os santos sacramentos. Tendo-se esgotado todas as fontes de recurso, Carlos lançou mão de tudo o que possuía, para amenizar a triste sorte dos doentes. Mais de  cem sacerdotes tinham pago com a vida, na sua dedicação e serviço aos doentes. Deus conservava a vida do Arcebispo, e este se aproveitou da ocasião para dizer duras verdades aos ímpios e ricos esquecidos de Deus.
Gregório XIII, não só rejeitou as acusações infundados feitas ao Arcebispo, mas ainda recebeu Carlos Borromeu em Roma, com as mais altas distinções. Em resposta a este gesto do Papa, o governador de Milão, organizou no primeiro domingo da Quaresma de 1579, um indigno préstito carnavalesco pelas ruas de Milão, precisamente à hora da missa celebrada pelo Arcebispo. O mesmo governador, que tanta guerra ao Prelado movera, e tantas hostilidades contra São Carlos estimulara, no leito de morte reconheceu o erro e teve o consolo da assistência do santo Bispo na hora da agonia. Seu sucessor, Carlos de Aragão, duque de Terra Nova, viveu sempre em paz com a autoridade eclesiástica. O Arcebispo gozou deste período só dois anos.
Quando em outubro de 1584, como era de costume, se retirara para fazer os exercícios espirituais, teve fortes acessos de febre, aos quais não deu importância e dizia: "Um bom pastor de almas, deve saber suportar três febres, antes de se meter na cama". Os acessos renovaram-se e consumiram as forças do Arcebispo. Ao receber os santos sacramentos, expirou aos 03 de novembro de 1584. Suas últimas palavras foram: "Eis Senhor, eu venho, vou já". São Carlos Borromeu tinha alcançado a idade de 46 anos.
O Papa Paulo V, canonizou-o em 1610 e fixou-lhe a festa para o dia 04 de novembro.

São Carlos Borromeu, rogai por nós!

AS CONDIÇÕES PARA SEGUIR JESUS Lc 14,25-33 - HOMILIA DIÁRIA

AS CONDIÇÕES PARA SEGUIR JESUS Lc 14,25-33

Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla

novembro 4th, 2009

Jesus instrui os discípulos, apresentando as condições para seguí-lo. Diz que o seguimento deve ser decidido. Jesus pede que odeie pais, mães, filhos e a própria vida. A palavra odiar significa dar preferência, pois o hebraico não tem o verbo preferir. Jesus explica que seguí-lo é mais importante. Mas não dispensa o amor à família e à vida. Aliás, seguindo Jesus, vamos amar mais a família e cuidar melhor da vida, pois vencemos os pecados que destroem a ambos. Ele que ensina o amor, não vai propor o ódio como razão da vida.

Há outra condição para seguí-lo: pegar e carregar a cruz, caminhando atrás dele. É um grande desafio. Ir atrás dele não é somente seguir seus passos, mas viver como Ele viveu. Não se trata de sofrimento, mas de vida entregue, por amor, para a redenção do mundo. Estamos com Ele nessa missão. Para fazer isso, diz Jesus, é preciso calcular bem se vamos assumir com toda radicalidade e perseverança.

Do contrário, vai ser como o rei que saiu para uma guerra e não mediu a força do inimigo. Vai ter que se entregar e negociar a paz. Ou como o outro que começou a construir uma torre e não calculou o quanto iria gastar e não deu conta de continuar. Todo mundo vai debochar dele. É preciso calcular. Do mesmo modo deve agir quem quer seguir Jesus: ver aonde Jesus vai e assumir para valer. Nos tempos atuais sentimos dificuldades de cortar aquilo que impede o seguimento de Jesus, por isso a fé se torna mesquinha e raquítica. Não posso seguir Jesus somente até certo ponto. Não funciona. Não pode ser meu discípulo diz Jesus.

O desapego que Jesus exige para seguí-lo é o mesmo que realizou quando venceu as tentações do demônio. A proposta de Jesus mexe com as estruturas da sociedade. Nós o entendemos quando lemos a carta de Paulo a Filemon. É um bilhete particular que mostra como Paulo pede que Filemon aceite de volta seu escravo, seu escravo fugitivo, Onésimo, não mais como um escravo, mas como irmão querido, na fé, pois Paulo o convertera quando estava na prisão. A escravatura era uma realidade. Paulo não pede que o liberte da escravidão, mas que o faça irmão. Em nosso seguimento de Jesus, teremos que enfrentar as necessidades sociais, mudando os homens em irmãos diante do Senhor.

Seguir significa pegar a cruz: "Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo". Isso não significa o sofrimento, mas a totalidade da adesão ao amor.

Ser discípulo de Jesus é seguí-lo para uma vida nova e aceitar a revolução que Ele quer fazer em nós desde o nosso desapego às pessoas, da anuência à participação na sua cruz e do abandono de tudo o que temos de material e de humano. O seguimento de Jesus implica na renúncia e no desapego das nossas idéias e vontade própria, como também dos nossos bens, ídolos e projetos. Jesus veio mostrar ao mundo uma nova maneira de ser valorizando o homem na sua dignidade, libertando-o de tudo o que possa escravizá-lo e dominá-lo. Para que nós possamos seguí-lo, nós precisamos nos sentir homens e mulheres livres de nós mesmos. Muitas vezes nós, com a boca, professamos que cremos em Jesus e que desejamos seguí-lo, porém, não fazemos o cálculo de que isto implica em empreendermos uma guerra contra a nossa carne. Por isso, nós fracassamos nos nossos propósitos. Nós precisamos ter convicção que a nossa opção de cristãos e de cristãs se fundamenta na vivência da mensagem evangélica do amor. Quem ama é livre das condições, é livre das circunstâncias, é livre das pessoas. Ama, porque ama com o amor de Jesus.

A cruz é decorrente da nossa vivência do amor, porque amar nos traz consequências. Não é fácil amar, nem tampouco é fácil assumir os encargos que o amor nos propõe. Sentar-se para "calcular os gastos" e ou "examinar as condições" é entregar-se à ação do Espírito Santo que é quem nos capacita a deixarmos tudo e seguirmos a Jesus Cristo como discípulos seus. Assim sendo, quando Jesus nos diz "se alguém vem a mim", Ele quer nos dizer, se "você quer me seguir você deverá viver a lei do amor; você terá que amar como eu amo; viver como eu vivo; sofrer como eu sofro; pensar como eu penso." A renúncia maior há de ser do nosso jeito de olhar as coisas, de julgar e de encarar as pessoas, de nos desapegar dos conceitos adquiridos durante a nossa caminhada de vida, consequência da nossa criação, cultura etc. A renúncia a tudo que não combina com o pensamento evangélico e o desapego das coisas e das pessoas, é, portanto, o fundamento para que o reino dos céus viva em nós e Jesus seja o nosso Rei, Senhor e Mestre. Do contrário, estaremos construindo na areia e nunca seremos considerados discípulos e seguidores de Jesus.

Você tem muitos planos? Você já fez os cálculos, do que terá de abdicar para que Jesus seja o seu Mestre? Você é uma pessoa muito arraigada às suas idéias e pensamentos? Você tem procurado amar como Jesus amou? Você tem assumido a sua cruz?

Pai, reforça minha disposição em ser discípulo de teu Reino, afastando tudo quanto possa abalar a solidez de minha adesão a Ti e a teu Filho Jesus.

Primeira leitura (Romanos 13,8-10) - Liturgia Diária

Primeira leitura (Romanos 13,8-10)

Quarta-Feira, 4 de Novembro de 2009
São Carlos Borromeu

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.

Irmãos, 8não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei. 9De fato, os mandamentos: "Não cometerás adultério", "Não matarás", "Não roubarás", "Não cobiçarás", e qualquer outro mandamento se resumem neste: "Amarás a teu próximo como a ti mesmo". 10O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 111) - Liturgia Diária

Salmo (Salmos 111)

Quarta-Feira, 4 de Novembro de 2009
São Carlos Borromeu

— Feliz quem tem piedade e empresta!
— Feliz quem tem piedade e empresta!

— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!
— Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos. Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça.
— Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder.

Evangelho (Lucas 14,25-33) - Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 14,25-33)

Quarta-Feira, 4 de Novembro de 2009
São Carlos Borromeu

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26"Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.
28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30'Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!'
31Ou ainda: Qual rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!"


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


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