sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Terço Bizantino

 
TERÇO BIZANTINO


TERÇO BIZANTINO - PECADOS CAPITAIS


Terço Bizantino, uma oração simples que chega ao céu.
 

 
( TERCEIRO DIA )
 

 
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Padre Marcelo Rossi

Padre Marcelo Rossi - Mensagem do dia 06 de Novembro de 2009

 
Quando o Pequenino É Grande


João sonhou que, ao morrer, foi levado pelos anjos a um belo templo.

Durante muito tempo ele ficou admirando o esplendor daquele local.

Foi então que, de repente, percebeu que faltava uma pedra para completar a construção.

Toda a obra estava concluída com exceção do espaço correspondente a uma pedra.

Dirigindo-se ao Arcanjo Miguel e perguntou:

"Por que está faltando uma pedra no templo?"

Aí ele respondeu:

"Este é o seu material.

Você ficou o tempo todo tentando fazer coisas grandiosas e nunca terminou nenhuma delas,deixando, assim, de enviar

a sua parte na construção do templo."

João ficou muito surpreso e, naquele instante, acordou.

Resolveu que, daquele dia em diante, seria fiel a Deus nas pequenas coisas.

Amados, como João pense bem, nós temos a mania de achar que só as grandes iniciativas e os grandes projetos

têm valor diante dos homens.

Queremos ser notados como grandes empreendedores e autores de façanhas que nos proporcionem destaque e

notoriedade.

Temos levado esse mesmo pensamento para as nossas igrejas.

Todos nós queremos estar diante dos holofotes.

Não nos contentamos com os cargos menores e, não raras vezes, até saímos da igreja se o nosso nome não for

lembrado a uma liderança.

Os servos, que deveriam ser como diz o nome, "servos", querem dar as ordens.

Quando agimos assim, sem humildade e submissão, acabamos recebendo coisas que eu não prefiro falar.

Hei!!! Ainda dá tempo, a maior obra que podemos fazer para Deus é aquela que Ele determinou que fizéssemos, mesmo

sendo ela bem pequenina!

Atenção Mosqueteiros de Jesus!!!!!!!!

Evangelize...



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Padre Marcelo Rossi

São Nuno de Santa Maria - Santo do Dia

São Nuno de Santa Maria

6 de Novembro

São Nuno de Santa Maria Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, e recebeu a educação cavalheiresca típica dos filhos das famílias nobres do seu tempo. Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezesseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim. Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança.

Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei. Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.

Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela Eucaristia e pela Virgem Maria são os alicerces da sua vida interior. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.

Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acaba por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria. Impelido pelo Amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado.

O Condestável do rei de Portugal, o Comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria — a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.

Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, aos 71 anos de idade. Era o Domingo de Páscoa, dia 1 de Abril de 1431. Após sua morte, passou imediatamente a ser reputado de "santo" pelo povo, que desde então o começa a chamar "Santo Condestável".

Nuno Álvares Pereira foi beatificado em 23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV através do Decreto "Clementíssimus Deus" e foi consagrado o dia 6 de Novembro ao, então, beato. O Santo Padre, Papa Bento XVI, durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.


São Nuno de Santa Maria, rogai por nós!
 

O ADMINISTRADOR DESONESTO Lc 16,1-8 - HOMILIA DIÁRIA

O ADMINISTRADOR DESONESTO Lc 16,1-8

Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla

novembro 6th, 2009

O Evangelho de hoje nos apresenta uma parábola em certo modo bastante atual, a do administrador infiel. A personagem central é o administrador de um proprietário de terras, figura muito popular também em nossos campos, quando regiam sistemas usufrutuários.

Como as melhores parábolas, esta é como um drama em miniatura, cheio de movimento e de mudanças de cena. A primeira tem como atores o administrador e seu senhor e conclui com uma dispensa taxativa: «Já não podes ser administrador». Este não esboça sequer uma autodefesa. Tem a consciência suja e sabe perfeitamente que tudo aquilo que o patrão ficou sabendo a seu respeito é certo. A segunda cena é um monólogo do administrador que acaba de ficar sozinho. Não se dá por vencido; pensa em soluções para garantir um futuro. A terceira cena – o administrador e os camponeses – revela a fraude que idealizou com esse fim: «'Tu, quanto deves?' Ele respondeu: 'Cem sacos de trigo'. O administrador disse: 'Pega a tua conta e escreve: oitenta'». Um caso clássico de corrupção e de falsa contabilidade que nos faz pensar em frequentes episódios parecidos em nossa sociedade, ainda que em uma escala muito maior.

A conclusão é desconcertante: «O senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu com esperteza». Será que Jesus aprova ou estimula a corrupção? É necessário recordar a natureza totalmente especial do ensinamento nas parábolas. A parábola não deve ser trasladada em bloco e com todos seus detalhes ao plano do ensinamento moral, mas só naquele aspecto que o narrador quer valorizar. E está claro qual é a idéia que Jesus quis incutir com esta parábola.

O senhor elogia o administrador por sua sagacidade, não por outra coisa. Não se afirma que volta atrás em sua decisão de despedir este homem. E mais ainda, visto seu rigor inicial e a prontidão com a qual descobriu a nova artimanha do administrador, podemos imaginar facilmente a continuação, não relatada, da história. Após ter elogiado o administrador por sua astúcia, o senhor deve ter-lhe ordenado que devolvesse imediatamente o fruto de suas transações desonestas, ou pagá-las com a prisão se não pudesse saldar a dívida. Isso, ou seja, a astúcia, é também o que Jesus elogia, fora das parábolas. Acrescenta, de fato, quase como comentário às palavras desse senhor: «Os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios que os filhos da luz».

Aquele homem, frente a uma situação de emergência, quando estava em jogo seu porvir, deu prova de duas coisas: de extrema decisão e de grande astúcia. Atuou pronta e inteligentemente para salvar-se. Isso – Jesus vem dizer a seus discípulos – é o que deveis fazer também vós para pôr a salvo não o futuro terreno, que dura apenas alguns anos, mas o futuro eterno. «A vida – dizia um filósofo antigo – não é dada a ninguém em propriedade, mas a todos em administração» (Sêneca). Todos nós «administradores»; por isso, devemos fazer como o homem da parábola. Ele não deixou as coisas para amanhã, não dormiu. Está em jogo algo mais importante que não pode ser confiado à sorte.

O Evangelho com frequência faz diversas aplicações práticas desse ensinamento de Cristo. Aquele no qual se insiste mais tem a ver com o uso da riqueza e do dinheiro: «Eu vos digo: usai o 'dinheiro', embora iníquo, para fazer amigos. Quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas». É como dizer: fazei como aquele administrador; fazei-vos amigos daqueles que um dia, quando vos encontrardes em necessidade, possam acolher-vos. Esses amigos poderosos, sabemos, são os pobres, já que Cristo considera dado a Ele em pessoa o que se dá ao pobre. Os pobres, dizia Santo Agostinho, são de certa forma, nossos correios e transportadores: eles nos permitem transferir, desde agora, nossos bens na morada que se está construindo para nós no céu.

Primeira leitura (Romanos 15,14-21) - Liturgia Diária

Primeira leitura (Romanos 15,14-21)

Sexta-Feira, 6 de Novembro de 2009
31ª Semana Comum

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.

Meus irmãos, 14de minha parte, estou convencido, a vosso respeito, de que tendes bastante bondade e ciência, de tal maneira que podeis admoestar-vos uns aos outros. 15No entanto, em algumas passagens, eu vos escrevo com certa ousadia, como para reavivar a vossa memória, em razão da graça que Deus me deu.
16Por esta graça eu fui feito ministro de Jesus Cristo entre os pagãos e consagrado servidor do Evangelho de Deus, para que os pagãos se tornem uma oferenda bem aceite santificada no Espírito Santo.
17Tenho, pois, esta glória em Jesus Cristo no que se refere ao serviço de Deus: 18Não ouso falar senão daquilo que Cristo realizou por meu intermédio, para trazer os pagãos à obediência da fé, pela palavra e pela ação, 19por sinais e prodígios, no poder do Espírito de Deus.
Assim, eu preguei o Evangelho de Cristo, desde Jerusalém e arredores até a Ilíria, 20tendo o cuidado de pregar somente onde Cristo ainda não fora anunciado, para não acontecer de eu construir sobre alicerce alheio. 21Agindo desta maneira, eu estou de acordo com o que está escrito: "Aqueles aos quais ele nunca fora anunciado, verão; aqueles que não tinham ouvido falar dele, compreenderão".


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 97) - Liturgia Diária

Salmo (Salmos 97)

Sexta-Feira, 6 de Novembro de 2009
31ª Semana Comum

— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.
— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!


Evangelho (Lucas 16,1-8) - Liturgia Diária

Evangelho (Lucas 16,1-8)

Sexta-Feira, 6 de Novembro de 2009
31ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus disse aos discípulos: "Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o chamou e lhe disse: 'Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens'.
3O administrador então começou a refletir: 'O Senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração'.
5Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: 'Quanto deves ao meu patrão?' 6Ele respondeu: 'Cem barris de óleo!" O administrador disse: 'Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinqüenta!' 7Depois ele perguntou a outro: 'E tu, quanto deves?' Ele respondeu: 'Cem medidas de trigo'. O administrador disse: 'Pega tua conta e escreve oitenta'.
8E o Senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz".


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

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