segunda-feira, 3 de agosto de 2009

ORAÇÃO AO ETERNO PAI

 
ORAÇÃO AO ETERNO PAI


Primeira meditação:

Eterno Divino Pai, humildemente prostrados diante da Vossa Divina Majestade, nós Vos oferecemos as cruciantes dores

que sofreu o Coração de Jesus, pela separação de sua querida Mãe, quando se retirou por quarenta dias ao deserto; a

fim de que todos aqueles que deixam o mundo e os pais para corresponder ao chamado divino, alcance de Vós a força para

vencer toda separação e suportar tudo com santa paciência.

Rezar: 10 Pai-nossos

Segunda meditação:

Eterno Divino Pai, humildemente prostrados diante da Vossa Divina Majestade, nós Vos oferecemos todo o grande

sofrimento do Corpo de Jesus, causado pelo extenuante jejum de quarenta dias e quarenta noites, para reparar

todos os pecados de gula e de intemperança, que muitas vezes comete-mos ao satisfazermos as exigências de nosso

mísero corpo.

Rezar: 10 Pai-nossos

Terceira meditação:

Eterno Divino Pai, humildemente prostrados diante da Vossa Divina Majestade, nós Vos oferecemos todas as múltiplas e

dolorosas provações e mortificações, a que voluntariamente se submeteu Jesus nos quarenta dias de jejum no deserto, para

reparar o espírito de destruição e desonestidade, e também para que almas generosas suportem com paciência as provações,

e abracem de boa vontade a cruz que Nosso Senhor lhes mandar.

Rezar: 10 Pai-nossos

Quarta meditação:

Eterno Divino Pai, humildemente prostrados diante da Vossa Divina Majestade, nós Vos oferecemos as cruciantes dores que

sofreu o Coração de Jesus, durante as quarenta noites de jejum no deserto, prevendo que, não obstante o seu jejum e os

seus grandes sofrimentos, a maior parte dos homens se entregaria à intemperança e aos prazeres dos sentidos.

Nós Vos oferecemos estes grandes sofrimentos, para que todos nos arrependamos dos nossos pecados e imitemos a Jesus,

na Sua vida de pobreza, na mortificação e na temperança.

Rezar: 10 Pai-nossos

Ave-Maria e Glória ao Pai.




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Padre Marcelo Rossi

FRASES de PADRE PIO (São Pio de Pietrelcina) - JULHO DE 2009


Julho/09

7/31 - "A vanglória é um inimigo que nunca se enfraquece."

7/30 -
"Nossa Senhora, venha me ajudar!"

7/29 - "Lembre-se de que Jesus foi humilhado pela mesmas pessoas que Ele havia coberto de bençãos."

7/28 - "A estrada da perfeição é longa, tão longa quanto a vida de cada um."

7/27 - "Quando não conseguir avançar com grandes passos pelo caminho que conduz a Deus, contente-se em dar pequenos passos, e seja paciente."

7/26 - "Deixe o Espírito Santo agir em você."

7/25 -
"Se você pensasse em quanto uma só alma custou a Jesus, você nunca reclamaria."

7/24 - "Seria mais fácil a Terra existir sem o sol do que sem a Santa Missa."

7/23 - "Busquemos servir a Deus com todo o coração e com toda a vontade."

7/22 - "Que a paz de Jesus seja duradoura no teu coração!"

7/21 - "Que Nossa Senhora que sempre conciliou exemplarmente a vida espiritual com as tarefas temporais o ajude a fazer o mesmo!"

7/20 - Um filho espiritual disse: Padre Pio, faça um plano de oração para a minha vida. Padre Pio respondeu-lhe: "Meu filho, o melhor plano de oração é o santo rosário!"

7/19 - "Não duvidemos do perdão solenemente pronunciado sobre nossos erros na confissão."

7/18 - "Imite Isaac nas mãos de Abraão e como eles dois tenha confiança, ainda que tudo possa parecer sem esperança."

7/17 - "Não desperdice suas energias em coisas que geram preocupação, perturbação e ansiedade. Uma coisa somente é necessária: elevar o espírito e amar a Deus."

7/16 - "Quando não tiver muito tempo, faça uma meditação em vez de uma oração vocal, porque a meditação é mais frutífera."

7/15 - "A alma que confia em Deus nada precisa temer!"

7/14 - "Atuemos de forma que Jesus veja em nós sempre e somente o bem."

7/13 - "Mais do que as flores, são belos os frutos."


7/12 - "Recorra a Deus quando for assaltado pela tentação."

7/11 - "Anime-se porque a mão de Deus que o sustenta é forte!"

7/10 - "Bendigo ao bom Deus pelos bons sentimentos que a Sua graça te dá."

7/9 - "Para imitar Cristo é necessário ler e se aprofundar no Evangelho."

7/8 - "Não se esqueça de que Jesus nos diz que no Céu há mais alegria por um pecador que se arrepende, do que pela perseverança de noventa e nove justos."

7/7 - "Que as insídias do demônio não o assustem. Jesus combaterá com você."

7/6 - "Que Jesus sempre reine no meu coração e no coração de todas as pessoas."

7/5 - "Em certos momentos fale com Jesus somente com o coração."

7/4 - "Confiemos sempre na misericórdia divina e aprenderemos cada vez mais que bom é o Senhor!"

7/3 - "O sacrifício mais agradável a Deus é o sacrifício da vontade."

7/2 - "Que Nossa Senhora seja seu modelo e inspiração na virtude da humildade."

7/1 - "A vida sem amor a Deus é pior do que a morte."

Padre Marcelo Rossi - Mensagem do dia 03 de Agosto de 2009

 
OS OLHOS DE QUEM VÊ


Um dia, um pai de família rica, grande empresário, levou seu filho para viajar até um lugarejo com o firme propósito de

mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres.

O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o status, o prestígio social;

o pai queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro.

Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo...

Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho:

- E aí filhão, como foi à viagem para você?

- Muito boa papai.

- Você viu a diferença entre viver na riqueza e viver na pobreza?

- Sim pai! – Retrucou o filho, pensativamente.

- E o que você aprendeu com tudo o que viu naquele lugar tão pobre?

O menino respondeu:

- É pai, eu vi que nós temos só um cachorro em casa, e eles têm quatro.

Nós temos uma piscina que alcança metade do jardim, e eles têm m riacho que não tem fim.

Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu.

Nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta inteirinha.

Nós temos alguns canários numa gaiola e eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!

O filho suspirou e continuou:

- E além do mais papai, observei que eles oram antes de qualquer refeição, enquanto nós sentamos à mesa

e falamos de negócios, dólar, eventos sociais, daí comemos, empurramos o prato e pronto!

No quarto onde fui dormir com o Tonho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto ele se ajoelhou e

agradeceu a Deus por tudo, inclusive a nossa visita na casa deles.

Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos TV e dormimos.

Outra coisa papai, eu dormi na rede do Tonho e ele dormiu no chão, pois não havia rede para cada um de nós.

Na nossa casa colocamos a Maristela, nossa empregada, para dormir naquele quarto onde guardamos entulho, apesar de

termos camas macias e cheirosas sobrando.

Conforme o garoto falava, o pai ficava estupefado, sem graça e envergonhado.

O filho na sua sábia ingenuidade e o seu brilhante desabafo abraçou o pai e ainda acrescentou:

- Obrigado papai, por ter me mostrado o quanto somos pobres!

MORAL DA HISTÓRIA:

Não é o que você tem, o que você faz ou onde está, que irá determinar sua felicidade; mas o que você pensa sobre isto.

Tudo o que você tem, depende da maneira que você olha, da maneira que você valoriza.

Se você tem amor e sobrevive nesta

vida com dignidade tem atitudes positivas e partilha com benevolência suas coisas, então... Você tem tudo.




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Padre Marcelo Rossi

Santa Lídia - Santo do Dia

Santa Lídia

3 de Agosto

Santa Lídia Uma antiga tradição cristã a respeito do culto aos santos demonstra que Santa Lídia foi uma das primeiras santas a serem veneradas dentro da fé católica.

Lídia era uma prosélita, ou seja, uma pagã convertida ao judaísmo. Veio da Grécia asiática e instalou-se para o seu comércio em Filipos, porto do Mar Egeu. Fez-se cristã pelo ano de 55, quando São Paulo evangelizava essa região. São Lucas, que andava com o Apóstolo, contou este episódio:

"...Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedônia, uma colônia (romana). Nesta cidade nos detivemos por alguns dias. No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos assentamos e falávamos às mulheres que se haviam reunido. Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia." (At 16,12-14)

As formalidades da canonização levam frequentemente muitos anos. Foram porém curtíssimas ao tratar-se de Santa Lídia. Foi Barónio (+ 1607) que, em 1586, com sua própria autoridade, a introduziu no Martirológio romano, cuja revisão lhe estava entregue.


Santa Lídia, rogai por nós!

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DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER Mt 14,13-21 - HOMILIA DIÁRIA

DAI-LHES VÓS MESMOS DE COMER Mt 14,13-21

Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla

agosto 3rd, 2009

O trecho do Evangelho de hoje vem logo após a história da morte de João Batista, ligada à festa de aniversário do Tetrarca Herodes Antipas. Ou seja, Mateus contrasta o "Banquete da Morte" promovido por Herodes, com "O Banquete da Vida", protagonizado por Jesus!

Na realidade, os Evangelhos transmitem-nos muitas vezes os sentimentos de Jesus para com as pessoas, especialmente doentes e pecadores. Ele exprime, através dum sentimento profundamente humano, a intenção salvífica de Deus que deseja que todo o homem alcance a verdadeira vida. Cada celebração eucarística atualiza sacramentalmente a doação que Jesus fez da sua própria vida na cruz por nós e pelo mundo inteiro. Ao mesmo tempo, na Eucaristia, Jesus faz de nós testemunhas da compaixão de Deus por cada irmão e irmã; nasce assim, à volta do mistério eucarístico, o serviço da caridade para com o próximo, que "consiste precisamente no fato de eu amar, em Deus e com Deus, a pessoa que não me agrada ou que nem conheço sequer.

Isto só é possível realizar-se a partir do encontro íntimo com Deus, um encontro que se tornou comunhão de vontade, chegando mesmo a tocar o sentimento. Então aprendo a ver aquela pessoa já não somente com os meus olhos e sentimentos, mas segundo a perspectiva de Jesus Cristo". Desta forma, nas pessoas que contacto, reconheço irmãs e irmãos, pelos quais o Senhor deu a sua vida amando-os "até ao fim" (Jo 13, 1).

Por conseguinte, as nossas comunidades, quando celebram a Eucaristia, devem consciencializar-se cada vez mais de que o sacrifício de Jesus é por todos; e, assim, a Eucaristia impele todo o que acredita n'Ele a fazer-se "pão repartido" para os outros e, consequentemente, a empenhar-se por um mundo mais justo e fraterno. Como sucedeu na multiplicação dos pães e dos peixes, temos de reconhecer que Cristo continua, ainda hoje, exortando os seus discípulos a empenharem-se pessoalmente: "Dai-lhes vós de comer" (Mt 14, 16). Na verdade, a vocação de cada um de nós consiste em ser, unido a Jesus, pão repartido para a vida do mundo.

Neste Evangelho Jesus nos dá uma grande lição de solidariedade humana, quando rejeitou a idéia dos Seus discípulos para que "despedisse as multidões". Quantas vezes nós queremos nos ver livres dos problemas e também "despedimos" as pessoas porque elas são empecilhos à nossa missão, à nossa caminhada. As pessoas vêm famintas, precisando da nossa ajuda e nós fazemos vista grossa às suas dificuldades, achando que não somos capazes de ajudá-las porque temos muito pouco tempo ou mesmo porque nos achamos pequenos e limitados. Jesus diz hoje à nós também: "Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer! " O Senhor nos manda sentar para que possamos parar e refletir sobre a nossa vida, partilhando e dividindo com as outras pessoas os nossos planos e sonhos. Tudo isso, dentro da perspectiva de Deus e à luz da Sua Palavra e dos Seus ensinamentos. Hoje também, como ontem, há muita relva, isto é, espaço, ocasião, oportunidade para que, reunidos, nós possamos descobrir os nossos dons, talentos, aptidões, riquezas e bens espirituais, que são os nossos cinco pães e dois peixes. Ao tomar os pães e os peixes nas mãos e dar graças ao Pai, Jesus nos deu o exemplo de como poderemos fazer aumentar os nossos talentos. Trazemos primeiramente, a vida para agradecer a Deus e a Ele oferecer em favor do irmão. Além disso, temos a doar saúde, paz, alegria, juventude e a nossa capacidade de olhar, de sorrir, de cantar, de amar, de sonhar e de desejar.

Mateus nos lembra que a participação eucarística exige compromisso com uma visão social baseada na partilha dos bens necessários para a vida, e não na acumulação da parte de alguns junto com a falta do básico para muitos. É claro que diante do enorme sofrimento da maioria da população do mundo, a gente pode sentir-se tão impotente como se sentiram os discípulos no Evangelho de hoje. Mas o texto nos ensina que não devemos cair na cilada de aceitar as saídas falsas propostas pela sociedade vigente e hegemônica - de "lavar as mãos" ou de cair somente num simples assistencialismo. O cristão, sustentado pela eucaristia, a Mesa da Palavra e a Mesa do Pão, deve se comprometer com uma visão cristã da sociedade, que exige que a gente faça o que é possível para a construção de um mundo de justiça e fraternidade.

Há dois mil anos, Jesus olhou a multidão, teve compaixão dela e agiu. Com certeza ele olha hoje a situação de tantos irmãos e irmãs e pede que os seus seguidores façam algo para mudar a situação. Paira sobre nós cristãos do fim do milênio o desafio do texto de hoje: "Dai-lhes vós mesmos de comer!" O que significa isso na prática para mim, para você, na nossa situação concreta de vida? Meu irmão, minha irmã, o cristão não pode compactuar-se com uma sociedade organizada conforme os princípios de Herodes, mas deve lutar para a construção de uma sociedade em favor da vida, seguindo as pegadas do Jesus de Nazaré. Jesus imperando nos está ordenando: Dai-lhe vós de comer! É você, sou eu, que temos de dar de comer às cinco mil pessoas que vivem a nossa volta. Você tem sentado com as pessoas para partilhar a sua vida? Você tem colocado nas mãos do Senhor os seus talentos e os seus dons? Saiba. O que tens é pouco. Mas colocado nas mãos de Jesus chega para matar a fome e a sede de milhares de milhares de pessoas.

Primeira leitura (Números 11,4b-15) - Liturgia Diária

Primeira leitura (Números 11,4b-15)

Segunda-Feira, 3 de Agosto de 2009
18ª Semana Comum

Leitura do Livro dos Números.

Naqueles dias, 4bos filhos de Israel começaram a lamentar-se, dizendo: "Quem nos dará carne para comer? 5Vêm-nos à memória os peixes que comíamos de graça no Egito, os pepinos e os melões, as verduras, as cebolas e os alhos. 6Aqui nada tem gosto ao nosso paladar, não vemos outra coisa a não ser o maná".
7O maná era parecido com a semente do coentro e amarelado como certa resina. 8O povo se dispersava para o recolher e o moía num moinho, ou socava num pilão. Depois o cozinhavam numa panela e faziam broas com gosto de pão amassado com azeite.
9À noite, quando o orvalho caía no acampamento, caía também o maná. 10Moisés ouviu, pois, o povo lamentar-se em cada família, cada um à entrada de sua tenda. 11Então o Senhor tomou-se de uma cólera violenta, e Moisés, achando também tal coisa intolerável, disse ao Senhor: "Por que maltrataste assim o teu povo? Por que gozo tão pouco do teu favor, a ponto de descarregares sobre mim o peso de todo este povo? 12Acaso fui eu quem concebeu e deu à luz todo este povo, para que me digas: 'Carrega-o ao colo, como a ama costuma fazer com a criança; e leva-o à terra que juraste dar a seus pais!'? 13Onde conseguirei carne para dar a toda esta gente? Pois se lamentam contra mim, dizendo: 'Dá-nos carne para comer!' 14Já não posso suportar sozinho o peso de todo este povo: é grande demais para mim. 15Se queres continuar a tratar-me assim, peço-te que me tires a vida, se achei graça a teus olhos, para que eu não veja mais tamanha desgraça".

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 80) - Liturgia Diária

Salmo (Salmos 80)

Segunda-Feira, 3 de Agosto de 2009
18ª Semana Comum

— Exultai no Senhor nossa força!
— Exultai no Senhor nossa força!

— Mas meu povo não ouviu a minha voz, Israel não quis saber de obedecer-me. Deixei, então, que eles seguissem seus caprichos, abandonei-os a seu duro coração.
— Quem me dera que meu povo me escutasse! Que Israel andasse sempre em meus caminhos! Seus inimigos, sem demora, humilharia e voltaria minha mão contra o opressor.
— Os que odeiam o Senhor o adulariam, seria este seu destino para sempre; eu lhe daria de comer a flor do trigo, e com o mel que sai da rocha o fartaria.

Evangelho (Mateus 14,13-21) - Liturgia Diária

Evangelho (Mateus 14,13-21)

Segunda-Feira, 3 de Agosto de 2009
18ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: "Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!" 16Jesus porém lhes disse: "Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!" 17Os discípulos responderam: "Só temos aqui cinco pães e dois peixes". 18Jesus disse: "Trazei-os aqui". 19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. 20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Santo Eusébio de Vercelli - Santo do Dia

Santo Eusébio de Vercelli

2 de Agosto


Santo Eusébio de Vercelli Hoje nós lembramos o testemunho de santidade de Eusébio, que nasceu no começo do século IV, na Sardenha e não tinha este nome, até ir para Roma em procura de lucro com a Política e o Direito. Encontrado por Jesus, converteu-se e recebeu as águas do Batismo e o novo nome de Eusébio, pois foi batizado pelo Papa Eusébio.

De simples leitor da Igreja de Roma, Eusébio foi ordenado sacerdote e depois em 345, Bispo em Vercelli, onde exerceu seu ministério com zelo, muito amor às almas e à Verdade. Dentre tantas inspirações para a Diocese, Eusébio vivia comunitariamente com seus sacerdotes, e desta comunhão conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia.

Santo Eusébio de Vercelli por opor-se ao Arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo, foi exilado com outros santos bispos pelo imperador Constâncio. Despachado com algemas para a Palestina, Eusébio sofreu torturas e sobreviveu por seis anos fechado numa prisão. Quando liberto aproveitou para visitar as Igrejas do Oriente. Ao voltar foi acolhido como vencedor pelos irmãos no Episcopado, Clero e todo o povo, e até entrar no Céu em 370, venceu o Arianismo com Santo Hilário e unificou as Igrejas.


Santo Eusébio de Vercelli, rogai por nós!

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JESUS, O PÃO DA VIDA Jo 6,24-35 - HOMILIA DIÁRIA

JESUS, O PÃO DA VIDA Jo 6,24-35

Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla

agosto 2nd, 2009
 

O texto de hoje inicia-se com a observação de Jesus de que muitos o procuravam, não para assumir o seu projeto de vida, nem para segui-lo na doação até a morte, mas simplesmente por causa dos seus milagres, ou sinais, como são chamados no Quarto Evangelho. Uma observação que pode valer para muitas expressões religiosas hoje, em todas as Igrejas cristãs, onde a busca do milagroso e da prosperidade individual tomam o lugar do seguimento diário de Jesus na construção de um mundo onde todos "têm a vida e a vida plenamente" (Jo 11,10), conforme a vontade do próprio Jesus.

Diante desse deslocamento de interesse das multidões, Jesus as adverte que devem trabalhar pelo alimento que não se estraga (v.27). À primeira vista, pode parecer que esse versículo dê corda para uma leitura alienante, espiritualizante, que apresente o seguimento de Jesus como algo somente no nível dito espiritual, sem conseqüências maiores para a sociedade e o mundo atual. Ledo engano! Longe de Jesus pregar uma mensagem que tivesse como resultado o abandono dos pobres e marginalizados, em um mundo cada vez mais desumano e excludente. O que Ele contesta é uma vida que põe a acumulação de bens como sua meta. De novo, uma advertência mais do que atual para os nossos dias, onde a pós-modernidade apresenta o consumismo de bens, e a acumulação deles como garantia de felicidade, e onde se cria uma sociedade excludente, onde não há lugar para quem não pode produzir nem consumir. Jesus quer que haja equilíbrio nas nossas vidas – que os meios materiais sejam usados para que haja uma sociedade de vida digna para todos e não para a acumulação de poucos. Assim contestaria tantas igrejas hoje que pregam a "teologia de retribuição e prosperidade individual", traços da qual não faltam em alguns grupos dentro da Igreja Católica. Fato é que a busca desenfreada de bens coloca o bem-estar material como centro e finalidade de vida – uma verdadeira idolatria. Isso já foi compreendido mais de duzentos anos antes de Jesus pelo sábio autor de Eclesiastes que escreveu: "Quem gosta de dinheiro nunca se sacia de dinheiro. Quem é apegado às riquezas, nunca se farta com a renda. Isso também é fugaz!" (Ecl 5,9).

É preciso buscar em primeiro lugar o Pão descido do Céu, ou seja, o próprio Jesus. Procurar Jesus implica uma opção pela sua pessoa, mensagem e prática. Não é possível ter uma relação verdadeira com Jesus como pessoa, sem assumir a sua prática, atualizada para as condições de hoje. Num âmbito religioso onde muitas vezes se prega um Jesus que deixa passar tudo, leve, alienado e alienante, que não incomoda, este texto nos leva de volta ao Jesus real, que incomodava tanto que no fim desse capítulo é abandonado pelas multidões e finalmente liquidado por um conluio dos poderes políticos, religiosos, econômicos e judiciais. Longe do Jesus "analgésico" tão em voga hoje.

João nos assegura que quem vai a Jesus como discípulo "nunca mais terá fome, nunca mais terá sede". Pois o seguimento de Jesus, apesar de não ser fácil, é capaz de saciar os desejos mais íntimos da pessoa humana, o que a simples posse de bens materiais não é capaz.

Nós vivemos num mundo onde nunca houve tanta riqueza, nem tanta pobreza; tanta acumulação e tanta exclusão. Com honestidade, podemos dizer que este modelo globalizado, neoliberal e pós-moderno têm melhorado a qualidade de vida da maioria? Com certeza não. O texto de hoje nos desafia para que re-examinemos a fé que nós temos, a realidade do nosso seguimento de Jesus, as nossas motivações, metas e objetivos de vida. Convida-nos para que coloquemos no centro de nossa existência o projeto de Deus, encarnado em Jesus e continuado nos seus seguidores, de nos alimentarmos com o Pão da Palavra e da Eucaristia, para que tenhamos vontade e força para criarmos o mundo de vida, onde "todos têm a vida e a vida plenamente"!

Pai, dá-me sensibilidade para perceber que a presença de Jesus, na nossa história, é a grande obra que realizaste: dar-nos a vida eterna.

Primeira leitura (Êxodo 16,2-4.12-15) - Liturgia Diária

Primeira leitura (Êxodo 16,2-4.12-15)

Domingo, 2 de Agosto de 2009
18º Domingo do Tempo Comum

Leitura do Livro do Êxodo:

Naqueles dias, 2a comunidade dos filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto, dizendo: 3"Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos junto às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxestes a este deserto para matar de fome a toda esta gente?"
4O Senhor disse a Moisés: "Eis que farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia, a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei. 12Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: 'Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus'".
13Com efeito, à tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã, formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento.
14Quando se evaporou o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda, em forma de grãos, fina como a geada sobre a terra.
15Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: "Que é isto?" Porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes: "Isto é o pão que o Senhor vos deu como alimento".

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Segunda leitura (Efésios 4,17.20-24) - Liturgia Diária

Segunda leitura (Efésios 4,17.20-24)

Domingo, 2 de Agosto de 2009
18º Domingo do Tempo Comum

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:

Irmãos: 17Eis, pois, o que eu digo e atesto no Senhor: não continueis a viver como vivem os pagãos, cuja inteligência os leva para o nada.
20Quanto a vós, não é assim que aprendestes de Cristo, 21se ao menos foi bem ele que ouvistes falar, e se é ele que vos foi ensinado, em conformidade com a verdade que está em Jesus.
22Renunciando à vossa existência passada, despojai-vos do homem velho, que se corrompe sob o efeito das paixões enganadoras, 23e renovai o vosso espírito e a vossa mentalidade.
24Revesti o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 77) - Liturgia Diária

Salmo (Salmos 77)

Domingo, 2 de Agosto de 2009
18º Domingo do Tempo Comum

— O Senhor deu a comer o pão do céu.
— O Senhor deu a comer o pão do céu.

— Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos,/ e transmitiram para nós os nossos pais,/ não haveremos de ocultar a nossos filhos,/ mas à nova geração nós contaremos:/ as grandezas do Senhor e seu poder.
— Ordenou, então, às nuvens lá dos céus,/ e as comportas das alturas fez abrir;/ fez chover-lhes o maná e alimentou-os,/ e lhes deu para comer o pão do céu.
— O homem se nutriu do pão dos anjos,/ e mandou-lhes alimento em abundância;/ conduziu-os para a Terra Prometida, para o Monte que seu braço conquistou.


Confira: sugestão de melodia e cifra do salmo deste dia

Evangelho (João 6,24-35) - Liturgia Diária

Evangelho (João 6,24-35)

Domingo, 2 de Agosto de 2009
18º Domingo do Tempo Comum

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 24quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: "Rabi, quando chegaste aqui?"
26Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo".
28Então perguntaram: "Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?"
29Jesus respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou".
30Eles perguntaram: "Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: 'Pão do céu deu-lhes a comer'".
32Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo".
34Então pediram: "Senhor, dá-nos sempre desse pão".
35Jesus lhes disse: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede".
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

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