domingo, 17 de maio de 2009

São Pascoal Bailão - SANTO DO DIA


São Pascoal Bailão

17 de Maio

Nasceu na Espanha no ano de 1540. Seus pais, muitos religiosos, colocaram nele esse nome por seu nascimento ser no domingo de Páscoa.

Pascoal viveu seus 52 anos centrados no mistério da Eucaristia. Um santo conhecido por suas obras e sua paixão a Jesus Sacramentado.

Trabalhou cuidando dos rebanhos, não tenho oportunidade de estudar tão cedo. Tinha o desejo de conhecer a verdade, e quanto mais aprendia a ler, mais lia o santo Evangelho. E mais que ler, colocava em prática na vida.

Chamado a vida religioso, foi para Valença. Renunciou a tudo para seguir a Cristo dentro da família Franciscana. E ali, buscava fazer os trabalhos mais simples. Homem de profunda adoração a Jesus Sacramentado.

Entre a Espanha e a França existiam povos que combatiam os cristãos. Ele foi enviado para levar uma carta para a França. E aceitou. Desejando ser mártir da obediência.

Tinha grande amor à Santíssima Virgem.

Com 52 anos, depois de uma enfermidade, no dia de Pentecostes, ele cheio do Espírito partiu para a glória.

São Pascoal Bailão, rogai por nós!



JÁ NÃO VOS CHAMO SERVOS Jo 15,9-17 - HOMILIA DIÁRIA

JÁ NÃO VOS CHAMO SERVOS Jo 15,9-17

Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla

maio 17th, 2009

Para nós, cristãos, discípulos de Jesus, o amor recíproco é a condição sem a qual não cumprimos o nosso discipulado e consequentemente a nossa missão. Trata-se do mandamento dado por nosso Senhor.

Este amor, porém, não é um fim em si mesmo; é o modo concreto com o qual podemos dizer a Jesus: o Teu amor é Tudo para mim. A força para viver o amor recíproco não vem de nós: é porque Ele nos ama que nós somos capazes de amar-nos uns aos outros.

O Senhor dirige-nos estas maravilhosas palavras: Já não vos chamo servos… mas a vós chamei-vos amigos.

Diante de algumas situações de traição da nossa amizade nos sentimos muitas vezes inúteis, tempo perdido e o que fizemos para aquele que considerámos amigo foi em vão. E, não obstante, o Senhor chama-nos amigos, torna-nos seus amigos, oferece-nos a sua amizade. O Senhor define a amizade de uma dupla forma. Não existem segredos entre amigos: Cristo diz-nos tudo quando ouve o Pai; oferece-nos a sua plena confiança e, com a confiança, também o conhecimento. Revela-nos o seu rosto, o seu coração. Mostra-nos a sua ternura por nós, o seu amor apaixonado que vai até à loucura da cruz. Confia-se a nós, dá-nos o poder de falar com o seu eu: este é o meu corpo…, eu te absolvo. Confia o seu corpo, a Igreja, a nós. Confia às nossas mentes débeis, às nossas mãos débeis a sua verdade o mistério do Deus Pai, Filho e Espírito Santo; o mistério do Deus que tanto amou o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito (Jo 3, 16). Fez de nós amigos seus e nós como respondemos? O que Ele nos ensina é perdoar, acolher, compreender, dialogar com o nosso irmão e irmã sobretudo quando algo não vai bem.

O segundo elemento, com que Jesus define a amizade, é a comunhão das vontades. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Nós somente seremos amigos de Jesus amarmos, como Ele nos amou, se passarmos por este mundo fazendo o bem como Ele fez. A amizade com Cristo coincide com o que exprime a terceira pergunta do Pai Nosso: seja feita a tua vontade assim na terra como no céu.

Nesta comunhão da vontade realiza-se a nossa redenção: ser amigos de Jesus tornar-nos amigos de Deus. Quanto mais amamos Jesus, quanto mais o conhecemos, tanto mais cresce a nossa verdadeira liberdade, cresce a alegria de ser remidos. Obrigado Jesus, pela tua amizade!

Fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça. Somos a partir deste texto enviados a anunciar a Boa Nova da Salvação. Assim, devemos estar animados por uma santa preocupação: a preocupação de levar a todos o dom da fé, da amizade com Cristo. Na verdade, o amor, a amizade de Deus foi dada para que chegue também aos outros. Recebemos a fé para levá-la aos outros somos discípulos e missionários para servir os outros. E devemos levar um fruto que permaneça. O desejo de todo e qualquer homem é deixar rastos, vestígios e perpetuidade. Mas o que permanece? O dinheiro, as riquezas não. Também os edifícios não permanecem; os livros também não. Depois de certo tempo, mais ou menos longo, todas estas coisas desaparecem. A única coisa que permanece eternamente é a alma humana. Porque tu foste criado para as coisas maiores e eternas, dirá Santo Agostinho. Tu foste criado por Deus para as coisas maiores homem. O teu lugar é o Céu, é a eternidade. E então trabalhe, produza frutos que permaneçam eternamente.

Peçamos ao Senhor, para que nos ajude a dar fruto, um fruto que permaneça. Só assim a terra será mudada de vale de lágrimas para jardim de Deus.

Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 10,25-26.34-35.44-48) - Liturgia Diária

Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 10,25-26.34-35.44-48)

Domingo, 17 de Maio de 2009
6o Domingo da Páscoa

Leitura dos Atos dos Apóstolos:

25Quando Pedro estava para entrar em casa, Cornélio saiu-lhe ao encontro, caiu a seus pés e se prostrou. 26Mas Pedro levantou-o, dizendo: “Levanta-te. Eu também sou apenas um homem”.
34Então Pedro tomou a palavra e disse: “De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. 35Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença”.
44Pedro estava ainda falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a palavra.
45Os fiéis de origem judaica, que tinham vindo com Pedro, ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo fosse derramado também sobre os pagãos. 46Pois eles os ouviam falar e louvar a grandeza de Deus em línguas estranhas. Então Pedro falou: 47“Podemos, por acaso, negar a água do batismo a estas pessoas que receberam, como nós, o Espírito Santo?”
48E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Eles pediram, então, que Pedro ficasse alguns dias com eles.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Segunda leitura (1João 4,7-10) - Liturgia Diária

Segunda leitura (1João 4,7-10)

Domingo, 17 de Maio de 2009
6o Domingo da Páscoa

Leitura da Primeira Carta de São João:

Caríssimos: 7Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8Quem não ama, não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor.
9Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele.
10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 97) - Liturgia Diária

Salmo (Salmos 97)

Domingo, 17 de Maio de 2009
6o Domingo da Páscoa

— O Senhor fez conhecer a salvação/ e revelou sua justiça às nações.
— O Senhor fez conhecer a salvação/ e revelou sua justiça às nações.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo,/ porque ele fez prodígios!/ Sua mão e seu braço forte e santo/ alcançaram-lhe a vitória.

— O Senhor fez conhecer a salvação,/ e às nações, sua justiça;/ recordou o seu amor sempre fiel/ pela casa de Israel.

— Os confins do universo contemplaram/ a salvação do nosso Deus./ Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,/ alegrai-vos e exultai!

Confira: sugestão de melodia e cifra do salmo deste dia


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (João 15,9-17) - Liturgia Diária

Evangelho (João 15,9-17)

Domingo, 17 de Maio de 2009
6o Domingo da Páscoa

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
9“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor.
10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor.
11Eu vos disse isso, para que minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena.
12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.
13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.
14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando.
15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.
16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá.
17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.





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