LUZ DAS NAÇÕES E GLORIA DE ISRAEL SEU POVO - Lc 2,22-35
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Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayladezembro 29th, 2008
Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayladezembro 29th, 2008
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Fiéis às tradições religiosas do povo, Maria e José cumpriram o rito de apresentação do filho primogênito. Este gesto simples revestiu-se de simbolismo.
Fiéis às tradições religiosas do povo, Maria e José cumpriram o rito de apresentação do filho primogênito. Este gesto simples revestiu-se de simbolismo.
Quem tinha sido levado ao templo, mais que filho de Maria e José, era o Filho de Deus.
A liturgia de apresentação evidenciou os dois grandes eixos da existência de Jesus: sua humanidade e sua divindade. Fora apresentado o homem Jesus, com todas as suas características socioculturais e familiares, em sua fragilidade de recém-nascido, na pobreza de seus pais, inferiorizado, em termos religiosos, por ser Galileu.
No menino Jesus, expressou-se a humanidade, de forma irrestrita. Ele não fora poupado em nada, ao aceitar encarnar-se na história humana.Entretanto, ao consagrá-lo a Deus e fazendo-o, daí em diante, pertencer-lhe totalmente, a liturgia evidenciava a divindade de Jesus.
Aquele menino indefeso pertencia inteiramente a Deus, em quem sua existência estava enraizada. Era o Filho de Deus.
Por isso, no templo, estava em sua própria casa. Suas palavras e ações seriam a manifestação do amor de Deus.
Por meio dele, seria possível chegar até Deus. Uma vez que podia ser contemplada em sua pessoa, sua divindade fazia-se palpável na história humana. Assim se explica por que Simeão viu a salvação de Deus.Como síntese e imagem de toda a esperança messiânica de Israel, vai ao encontro de Jesus, que é apresentado ao templo e oferecido a Deus como primogênito, um homem justo, movido pelo Espírito. A expectativa de Simeão já se cumpriu, e ele já pode morrer. Nele, com sua espera de redenção, está todo o Antigo Testamento, a lei antiga que é cumprida, enquanto se abre a salvação e se acende a luz para todos os povos.
Mas, não sem o julgamento e a crise; o menino será o ponto de referência discriminante, o ponto de comparação: um sinal de contradição.
Deverá ser acolhido ou rejeitado. A provação vai se refletir também em Maria. Na apresentação ao templo já se esboçam e se refletem a cruz, o Crucificado e a Senhora das Dores. Naquele menino, a profetisa Ana também percebe a redenção e faz disso motivo de ação de graças e de anúncio.
Neste dia em que meditamos o Evangelho da apresentação de Jesus ao templo, eu te convido a agradecer comigo ao Senhor pelo dom da vida consagrada, que o Espírito Santo suscitou na Igreja.Tu que estás consagrado ao serviço de Deus, numa maravilhosa variedade de ministérios eclesiais, tu deves renovar o empenho de seguir Cristo obediente, pobre e casto, a fim de que, pelo teu testemunho evangélico, resplendas na Igreja e ilumine o mundo, Cristo Senhor, luz das nações.
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