08/01/2009
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O Reino de Deus está próximo, ou seja, ele está diante de nós, é a pessoa mesma de Jesus. Tudo nos é dado em Cristo.
O Reino de Deus está próximo, ou seja, ele está diante de nós, é a pessoa mesma de Jesus. Tudo nos é dado em Cristo.
O Reino de Deus é um outro nome para designar a Aliança, que é o Amor de Deus oferecido à nossa liberdade.
Há, portanto para nós uma contrapartida, um compromisso a ser tomado e respeitado.
Este amor nos é dado e deve ser praticado por nós.
Os dois outros pontos do kerigma indicam justamente a condição para que entremos neste Reino. O primeiro se expressa nas palavras de Jesus: “Convertei-vos” ou fazei penitência, que compreende um retorno para Deus.
O Reino está aí, nele se entra graças à conversão.
O segundo outro aspecto se expressa no apelo do Senhor: “e crede no Evangelho”.
A necessidade de crer abarca os dois pontos anteriores, e além de referir-se à exigência moral, indica o seguimento do Cristo.
A fé se afirma nos atos, não que os atos possam substituir a fé, mas eles devem ser uma expressão dela e a alimentam.
Cafarnaum se torna assim o centro da missão messiânica, em meio desta região na qual vai resplandecer uma grande luz.
A partir desta primeira pregação de Jesus, escreve s.Agostinho, já se levantam os dois reinos e dois povos, o de Cristo e o do demônio.
Desde este momento se realiza o que Jesus anunciou a respeito do Reino e dele participarão os que nEle crêem e O seguem.
Logo a seguir Jesus caminhando junto ao mar chama seus primeiros discípulos dizendo: “Segue-me”, para a qual há uma resposta generosa Simão e de André, de Tiago e de João.
Eles seguiram Jesus, convidando-nos a segui-lo sempre de mais perto e com maior fidelidade. Exige sem dúvida humildade e espírito de sacrifício e renúncia.
É Cristo quem vai definir a vida deles e o caminho que deverão seguir.
“Segui-me” é a condição para viver no amor.
“É ouvir com toda simplicidade, como escreve s.
Bento, Deus está aí, Ele te chama, deixa tudo o que estás fazendo, Eu sou o Mestre”.
A escolha de Deus, que nos convida, faz com que não nos apoiemos em nossas fracas possibilidades, mas sim em seu Poder, que se manifestará em nós se nossa humildade for suficientemente pura.
“Vós ouvistes, meus irmãos, exclama s. Gregório Magno, que ao primeiro apelo Pedro e André deixaram suas redes e seguiram o Redentor.
Ora eles não tinham ainda visto nenhum milagre;
Ele nada lhes tinha dito da recompensa eterna; e, no entanto, a uma única palavra do Senhor eles esqueceram tudo quanto eles pareciam possuir.
E nós, quantos milagres temos visto, quantos flagelos sofremos, que ameaças nos atemorizam! – e nós desprezamos seguir Aquele que nos chama”.
“Senhor Jesus, vós me chamastes pessoalmente pelo nome, assim como chamastes vossos primeiros discípulos.
Ajudai-me a ser fiel ao Evangelho e leal a vós.
Que eu possa ser testemunha do vosso Reino para todos”.
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